SIMPI defende a legitimidade da área dos profissionais de Educação Física
Na manhã desta quinta-feira, 11/04, a diretoria executiva do Sindicato do Magistério – SIMPI, acompanhada por representantes da base da área de educação física, estiveram na Secretaria Municipal de Educação para discussão da atual proposta pedagógica da rede. Desde o início do ano letivo que o sindicato vem defendendo a necessidade de inclusão de mais um profissional para atuar nas séries iniciais, a fim de evitar o sobrecarregamento docente e garantir o direito da reserva técnica. Além disso, foi discutida a necessidade de respeito à formação dos educadores físicos, bem como a situação de dois docentes compartilhando a mesma sala nos dias de terça-feira.
✅ A presidente do SIMPI, Carminha Oliveira, amparada por normativas do Conselho Nacional de Educação (CNE) e por decisões, tanto do Supremo Tribunal Federal (STF) quanto do Tribunal Regional Federal (TRF), defendeu que, somente, os profissionais licenciados em educação física possuem as habilidades técnicas para lecionarem tal disciplina e que estes, inclusive, estão autorizados pelo CNE a atuarem desde a educação infantil até as séries finais. Os professores Milena Carvalho, Tiago Santos e Alana Diala puderam apresentar suas perspectivas e defenderam a importância do respeito à qualificação técnica e profissional. “Nossa profissão é regulamentada por lei e os anos de estudo para o conhecimento específico de nossa área têm que ser respeitados”, afirma Milena.
📌 Para o SIMPI, a utilização adequada dos professores de educação física desde as turmas do 1º ano seria suficiente para solucionar um outro impasse da rede, que é a presença de dois docentes numa mesma turma às terças-feiras. “Temos recebidas sucessivas queixas dos colegas acerca dessa situação. Talvez, a ideia teórica tenha sido louvável, porém, a sua execução não está sendo eficaz. Muitos professores estão reclamando dessa divisão de espaço pedagógico no mesmo espaço e iremos convocar uma assembleia com os professores do 1º e 2º ano para que haja uma escuta efetiva sobre essa demanda”, afirma Carminha.