SIMPI instala mesa de negociação
Na manhã desta segunda-feira, 03/04, a Diretoria do Sindicato do Magistério Municipal Público de Itabuna – SIMPI, acompanhada dos professores representantes da base, estiveram na Prefeitura para instalação da mesa de negociação da Campanha Salarial de 2023. A ausência do Prefeito Augusto Castro na assentada frustrou os presentes, – que embora estivesse na sede-, enviou o Secretário de Governo, Rosivaldo Pinheiro para conduzir os trabalhos, haja vista estar participando de outra agenda. Participaram também da primeira rodada, o Vice-Prefeito, Enderson Guinho, o Secretário de Educação, Prof. Josué Brandão Jr., o Subprocurador Municipal, Dr. Antônio Calhau, bem como demais assessores governamentais.
A reunião foi aberta pela Presidente do SIMPI, Profa. Carminha Oliveira, que entregou a pauta de reivindicações da Campanha e relembrou ao Governo que, desde 18 de janeiro o sindicato vem cobrando uma posição do Executivo acerca do reajuste salarial de 14,95% linear e retroativo à categoria de professores. “Outros municípios como Ilhéus e Barro Preto já concederam a recomposição salarial, enquanto Itabuna permanece em silêncio. Essa posição tem sido vista com estranheza”, afirma a líder sindical.
O Secretário de Governo, por sua vez, afirmou que a equipe interna está discutindo a viabilidade econômica e sinalizou a data do dia 12 de abril para uma segunda rodada, onde deverá ser apresentada uma proposta de reajuste ao sindicato. “Tivemos uma reunião interna e acreditamos que na próxima semana será possível trazermos uma proposta mais concreta”. O Advogado do SIMPI, Dr. Antônio da Lapa alertou que o reajuste é lei, deve ser cumprido, inclusive com retroatividade.
Outro ponto bastante discutido foi referente às reformas das Escolas, que ainda não possuem prazo firmado para sua conclusão. “A comunidade escolar tem o direito de saber quando poderá retornar às suas unidades de ensino. Toda reforma possui um prazo estipulado para início e término. Inclusive, vamos trazer o Ministério Público para mediar essa situação, pois não existem obras por prazo indeterminado”, afirma Carminha Oliveira. (Continua nos comentários)