Professores e SIMPI ocupam a avenida cinquentenário!

 Na manhã desta segunda-feira, 16/12, os professores da rede municipal de ensino de Itabuna, atendendo à convocação do Sindicato do Magistério – SIMPI, ocuparam a Av. do Cinquentenário como forma de protesto contra o “pacote de maldades” promovido pelo prefeito Augusto Castro (PSD), que tem afetado cerca de 900 professores aposentados legalmente em atividade. Além disso, os educadores também protestaram pela defesa do plano de carreira, uma vez que o seu descumprimento tem atingido diretamente os novos concursados, cujos direitos estão sendo negligenciados pela secretaria de educação.

✅ O protesto teve início por volta das 10:30h no Jardim do Ó e seguiu para um primeiro ato público na frente da secretaria de educação, onde os educadores exigiam uma postura menos omissa da atual secretária, Adriana Tumissa, que, inclusive, é professora da rede municipal. De acordo com a presidente do SIMPI, profa. Carminha Oliveira, a gestão Augusto Castro está desrespeitando a Emenda Constitucional nº 103/2019, que trata da reforma da previdência, bem como a lei municipal nº 2.442/19, que dispõe sobre os direitos de permanência no cargo daqueles que se aposentaram antes da mudança do regime jurídico de celetista para estatutário.

📌 Na sequência, o sindicato e professores percorreram pela avenida do Cinquentenário até um segundo ato público da Praça Adami. No tocante aos novos concursados, o SIMPI também denunciou a falta de respeito para com os novos profissionais, uma vez que o prefeito não tem respeitado o título acadêmico, o adicional de classe, o auxílio deslocamento, entre outras vantagens previstas no plano de carreira. “A educação de Itabuna hoje está na rua para denunciar o descaso dessa gestão com a nossa categoria. Dos mais antigos aos mais novos, todos estão sendo afetados pelas ingerências administrativas do prefeito. Estamos lutando na justiça, pelos recém-concursados e pelos veteranos, para que seus direitos sejam respeitados”, afirma Carminha.

✊🏽 No turno da tarde, o SIMPI receberá os professores em sua sede para novas deliberações. “Entramos com indicativo de greve e seguimos em estado de alerta. Não é o momento para recuar”, conclui M. Ionei do SIMPI.

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