Na manhã desta quarta-feira, 08/01, a categoria dos professores de Itabuna se reuniu na sede do Sindicato do Magistério – SIMPI para uma assembleia geral extraordinária e deliberou pela manutenção do indicativo de greve em protesto às ilegalidades perpetradas pelo governo Augusto Castro. Dentre as reivindicações, estão as demissões ilegais de professores, a falta de pagamento do terço constitucional de férias, tanto dos servidores demitidos, quanto dos professores empossados em 2024, bem como o desrespeito às liminares concedidas pela justiça.
✅ Para além das reinvindicações acima citadas, a presidente do SIMPI irá notificar o atual Secretário da Educação, Rosivaldo Pinheiro, acerca da necessidade do reajuste salarial no percentual de 6,27% estipulado pelo Ministério da Educação (MEC) já no mês de janeiro. “Iremos solicitar uma audiência, em caráter de urgência, com o Secretário para tratar dessas demandas. Inclusive, retiramos uma comissão da assembleia com professores efetivos e recém-empossados. Caso não cheguemos a um acordo com o Governo, a classe decidiu que não participará da jornada pedagógica, tampouco iniciará o ano letivo de 2025”, afirma Carminha.
📌 No turno da tarde, o Secretário da Fazenda, Davi Dultra, manteve contato com a diretoria sindical para informar que os professores demitidos que não aderiram o Programa de Demissão Voluntário (PDV) deverão receber o terço-férias em caráter de verba indenizatória até sexta-feira, dia 10. Já os que assinaram o PDV, irão receber em parcelas diluídas no próprio plano. Quanto aos empossados em 2024, o Secretário manteve a posição de que não há previsão de pagamento para estes profissionais. O SIMPI, por sua vez, repudia esta conduta e declara que irá ajuizar uma nova ação na Vara da Fazenda Pública a fim de que os valores da educação sejam bloqueados para efeito de pagamento do salário integral e do terço das férias de toda categoria.