SIMPI defende que a soberania das urnas sejam respeitadas

 A escolha democrática para gestores escolares é uma luta antiga do Sindicato do Magistério – SIMPI, que sempre defendeu a autonomia de profissionais independentemente de amarras políticas. O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB), que é o mecanismo contábil utilizado pelo Governo Federal para financiar a educação brasileira, criou alguns indicadores de aprimoramento da educação pública, dentre estes o “Valor Aluno Ano Resultado” (VAAR), que tem, entre às suas condicionalidades, a exigência de provimento do cargo de gestor escolar conforme critérios técnicos a partir da escolha realizada com a participação da comunidade.

✅ Neste sentido, após anos de luta e com o incentivo financeiro do Ministério da Educação (MEC), o município de Itabuna, finalmente, se viu obrigado a retomar o processo de escolha técnica e democrática dos diretores escolares, cuja última etapa aconteceu por meio do voto direto e secreto no dia 29 de maio. Ocorre que, algumas unidades, especialmente as de grande porte, não conseguiram atingir o quoeficiente de votação em todos os segmentos, o que trouxe um novo impasse para o certame. De acordo com o edital de convocação, poderiam votar: pais, alunos (a partir de 12 anos), professores e funcionários. Infelizmente, algumas escolas, mesmo aquelas com chapa única, tiveram sua homologação invalidada por não atingirem o percentual estipulado no regulamento.

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