Professores questionam a eficácia do Ponto ID e SIMPI cobra posição da SEC e do DPPIG
O programa de reconhecimento facial é uma das novas ferramentas tecnológicas adotadas pelas escolas brasileiras, que tem por objetivo garantir o controle de frequência do aluno, evitando, assim, a evasão escolar. Além disso, a ferramenta, na teoria, garantiria um suporte pedagógico aos professores, uma vez que auxiliaria no preenchimento da frequência. Porém, desde a implantação do “Ponto ID” no município de Itabuna, que o sistema tem se revelado pouco eficaz.
✅ Diversos professores têm relatado que o sistema é falho, pois muitos alunos estão recebendo falta, mesmo estando presente na escola. Outro agravante, é que o programa não tem atingido o seu objetivo, uma vez que o docente ainda tem sido obrigado a realizar a frequência e preenchê-la manualmente no sistema. “Qual o sentido de investir caro numa tecnologia e manutenção de reconhecimento facial, se nós professores ainda precisamos fazer o preenchimento manual?”, questiona a professora Idalice Batista.
📌 Neste sentido, ainda na manhã desta sexta-feira, 24/05, a presidência do sindicato encaminhou ofício à Secretaria de Educação e ao Departamento de Pesquisas Pedagógicas, Planejamento e Informação (DPPIG) da prefeitura para cobrar esclarecimentos sobre a ineficácia do programa e soluções práticas, que justifiquem a manutenção e os investimentos feitos. “Sabemos que foi pago um alto valor por essa tecnologia e que a empresa recebe o pagamento periódico para sua manutenção. Portanto, exigimos que seja eficaz e não sobrecarregue ainda mais o professor em suas funções”, finaliza Carminha Oliveira.
🖥️ Depto. de Imprensa do SIMPI