A Escola Municipal 28 de julho pede socorro!
Os professores da Escola Municipal 28 de Julho que estão lotados no prédio do antigo colégio CISO, se reuniram com membros do colegiado escolar na tarde desta terça-feira, 05/12 para discutir os rumos da unidade, que tem enfrentado situação de extrema precarização e sucateamento. Atualmente, as aulas das nove turmas estão funcionando no terceiro andar do CISO, porém o calor exaustivo, a escadaria e a falta de circulação de ar têm prejudicado o trabalho dos professores e o aprendizado dos alunos, que variam entre 08 e 11 anos de idade.
O Sindicato do Magistério – SIMPI, esteve presente na reunião, representado pelos dirigentes sindicais Edjaldo Vieira e Thaís Portela, para prestar apoio à decisão da classe.
✅ O impasse da Escola 28 vem se arrastando desde que o prédio do bairro da Califórnia foi fechado para reforma. A comunidade escolar foi remanejada provisoriamente para o prédio do CISO, porém, essa situação já vai completar dois anos. Professores, pais e alunos têm reclamado da falta de estrutura da sede provisória, sobretudo com a chegada do verão, que tem sido de calor extremo. Após várias reclamações, a Secretaria de Educação cedeu 07 salas do primeiro andar, porém, a equipe da Escola 28 precisaria de nove. Desta forma, os professores e funcionários decidiram, em reunião colegiada, que se não for disponibilizado espaço para todas as turmas no primeiro andar, que as aulas do período letivo de 2024 não serão iniciadas. “Ou tem espaço para todos, ou não iniciaremos o próximo calendário”, afirmam os professores.
📌 Uma situação intrigante é o fato de o Prefeito Augusto Castro ter autorizado o uso do primeiro andar pelos professores da 28 de Julho, porém, houve uma limitação da quantidade de salas por parte da Secretária de Educação, o que tornou a mudança inviável. “Nós já tentamos mediar esta situação, inclusive, levamos essa demanda ao prefeito em mesa de negociação. Como o impasse não foi resolvido por meio do diálogo, o colegiado escolar está pronto para tomar medidas mais enérgicas e o sindicato estará presente para assegurar a proteção jurídica dos nossos professores. Essa situação é inadmissível”, afirma Edjaldo Vieira, Diretor Jurídico do SIMPI.