CAE promove encontro com gestores escolares da Rede Municipal de Itabuna

O Conselho de Alimentação Escolar de Itabuna – CAE, órgão consultivo e fiscalizador, tem promovido sessões de escuta com os gestores das escolas públicas municipais a fim de identificar as dificuldades enfrentadas pelas unidades de ensino para o fiel cumprimento do cardápio alimentar. Após visitas técnicas, membros do conselho observaram que algumas escolas estavam apresentando dificuldades em cumprir as exigências constantes no cardápio, um dos motivos que ensejou a realização das reuniões.

✅ De acordo com a Presidente do órgão, professora Maria São Pedro Lima, que também é membra integrante da diretoria do Sindicato do Magistério – SIMPI, o CAE é um aliado na luta pela educação de qualidade, pois tem o compromisso de assegurar o acesso à alimentação saudável dos alunos, bem como garantir as orientações necessárias aos gestores. A verba para o cumprimento do cardápio escolar é de responsabilidade do município, que recebe uma suplementação do Governo Federal por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE. Todavia, após a atualização do cardápio, muitos gestores têm enfrentado dificuldades em conseguir cumprir as exigências nutricionais.

📌 Segundo a nova orientação, os alunos precisam ter, pelo menos, três refeições salgadas e o fornecimento de três dias de frutas durante a semana. Porém, o aumento dos insumos e das mercadorias sem o devido reajuste do repasse, tem dificultado que os gestores cumpram esse requisito. Outra situação que chamou atenção do CAE é o fato de algumas creches estarem funcionando, apenas, parcialmente, o que tem reduzido o acesso das crianças as 04 refeições que elas têm direito.

📝 De acordo com a presidência do CAE, após os encontros de escuta, a Secretaria Municipal de Educação deverá ser convidada para uma reunião, a fim de encontrar meios que possam solucionar as dificuldades enfrentadas atualmente pelos gestores. “Iremos discutir com a Secretária sobre os ajustes financeiros que precisam ser feitos, pois os alunos não podem ficar prejudicados e, tampouco, os gestores serem penalizados por não conseguirem cumprir o cardápio por insuficiência de verbas”, conclui M. São Pedro.

💻 Depto. de Imprensa do SIMPI

Foto e texto: Jeremias Barreto

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *