Órgãos ligados à educação municipal discutem a situação do calendário letivo de 2023
O Sindicato do Magistério – SIMPI, participou na manhã desta quinta-feira (13/07) de uma reunião proposta pela Secretaria Municipal de Educação para análise do calendário letivo de 2023, bem como para discutir a possibilidade de seu término dentro do ano civil. Além da diretoria sindical e da secretária Adriana Tumissa, participaram do encontro membros de outros órgãos vinculados à educação, como as presidentes dos Conselhos Municipais da Educação e da Alimentação Escolar (CME e CAE), Hustana Matos e Mª São Pedro (respectivamente), a coordenadora geral do Fórum Municipal de Educação, Lúcia Ramos, a vice-presidente do Conselho de Acompanhamento e Controle Social do Fundeb (CACS), Wildes Alvarenga, além de demais diretores e assessores da Secretaria.
✅ Inicialmente o diretor financeiro da SME, Fábio Melo apresentou o panorama econômicos da pasta, informando que a concessão do reajuste salarial de 14,95%, acrescidas das contratações de novos profissionais para cumprimento da reserva técnica, bem como os custos que serão implementados pelo ticket alimentação, inviabilizariam o contínuo pagamento dos sábados letivos. A presidente do SIMPI, por sua vez, defendeu que qualquer modificação no calendário precisaria passar pela análise da categoria de professores, que são os principais executores das atividades docentes. “As pessoas possuem planejamento de vida. Muitos professores já se organizaram para suas férias. Portanto, qualquer modificação deve ser previamente discutida em assembleia com a categoria”, defende Carminha.
📌 Após calorosos debates, a assessoria técnica da secretaria informou que já criou uma outra proposta de calendário com término ainda em 2023, porém sem a previsão de pagamento dos sábados eventualmente trabalhados. Neste sentido, antes de encaminhar a nova proposta ao CME, a Secretária deverá enviar a minuta para que o SIMPI submeta à avaliação da categoria. “Assim que recebermos a nova proposta, iremos convocar uma assembleia geral deliberativa para que os professores, em plenário, possam se manifestar sobre o assunto. A diretoria sindical atuará na defesa dos interesses da classe, mas a decisão será tomada pela categoria ” finaliza Carminha.