Teto desaba na Escola Everaldo Cardoso

Na manhã desta quinta-feira, 02 de março, o teto de uma das salas de aula do Grupo Escolar Everaldo Cardoso, localizado no bairro São Caetano desabou, causando aflição e temor aos pais e alunos que pertencem à comunidade. Felizmente o incidente ocorreu por volta das 5h da manhã, quando o prédio estava fechado e não haviam funcionários nem alunos em seu entorno. Professores relatam que foi um verdadeiro livramento, pois no dia anterior, os docentes e funcionários se reuniram na sala onde ocorreu o desabamento para alinhar os preparativos do início do ano letivo, que começaria hoje. “Ia ser uma verdadeira tragédia”, relata uma professora, ainda assustada com as cenas do teto no chão.

Vale registrar que a referida escola passou por um processo de reforma há menos de um ano, mas segundo os professores da unidade, várias irregularidades haviam sido notadas ao longo da requalificação. Inclusive, em fevereiro de 2022, o Sindicato do Magistério – SIMPI, já havia denunciado a precariedade das reformas feita pela empresa licitada pela Prefeitura. “O SIMPI vinha acompanhando o processo de reforma e relatou a insegurança das instalações, tanto à Gestão Municipal quanto ao Ministério Público Estadual. Fizemos fotos e vídeos mostrando que a reforma estava inadequada, pois o teto continuava infiltrando e os forros estavam caindo”, afirma Carminha Oliveira, Presidente do SIMPI.

De acordo com o Secretário de Educação, Prof. Josué Brandão Jr., a escola foi interditada e passará por uma vistoria completa por equipe de técnicos e engenheiros. Enquanto isso, a SME estuda a viabilidade de realocar os alunos para outra unidade próxima, enquanto, também analisa a possibilidade de ensino remoto. Por outro lado, a Presidente do Conselho Municipal de Educação, Profa. Hustana Matos, que esteve presente visitando o local, afirma que o Conselho estará acompanhando este processo a fim de vistoriar para onde os alunos serão encaminhados. “O Conselho irá acompanhar de perto esta demanda e, inicialmente, não acreditamos que o uso de blocos de atividades ou retorno de aulas remotas sejam boas opções”, afirma a Conselheira.

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