SIMPI pedirá apoio à Câmara de vereadores, Ministério Publico e CME
O atraso na reforma das escolas e a ausência de um calendário de entrega das unidades requalificadas tem gerado desgastes e transtornos aos pais, alunos e professores da rede municipal de ensino. Nesta sexta-feira, 17/03, a Diretoria do Sindicato do Magistério – SIMPI esteve presente, junto ao Conselho Municipal de Educação (CME), na Escola 28 de Julho (atualmente funcionando no prédio do Colégio Ciso), para ouvir as insatisfações da comunidade escolar.
De acordo com os Professores, as salas do prédio provisório não possuem infraestrutura adequada para receber alunos com dificuldades de locomoção, vez que a ausência de rampas de acessibilidade se torna uma verdadeira barreira aos alunos cadeirantes. De acordo com a Presidente do SIMPI, Profa. Carminha Oliveira, é inadmissível que a empresa licitada não tenha apresentado uma previsão de término das obras. “O governo não exibiu nenhum planejamento ou calendário destas reformas. As unidades são remanejadas para outros prédios e os professores e alunos precisam se adequar às instalações provisórias sem saber quando poderão retornar ao seu prédio de origem; além disso, nem sempre os prédios alugados atendem às necessidades da comunidade escolar”, afirma a sindicalista.
Neste sentido, o SIMPI irá oficializar a situação ao Governo Municipal e pedir uma audiência junto ao Ministério Público Estadual, Câmara de Vereadores e Conselho Municipal de Educação para que a situação seja discutida e a gestão possa tomar providências sobre esta precariedade. “A educação de Itabuna tem passado por muitos percalços. Recentemente vimos parte do teto de uma escola recém-reformada desabar. Está faltando fiscalização para acompanhar a qualidade da execução e os prazos. Deveríamos ter, no mínimo, um calendário ou uma previsão de término das obras”, finaliza a sindicalista.
🖥️ Ascom SIMPI