Juiz rejeita liminar pedida por chapa 02

O Juiz da 1ª Vara do Trabalho de Itabuna rejeitou nesta quarta-feira, 29/06, um pedido liminar formulado pelas integrantes da Chapa 02, denominada “Renovação para um Novo Tempo”, que tinha como objetivo impor um interventor para conduzir o processo eleitoral do Sindicato do Magistério – SIMPI, previsto para acontecer no dia 13 de Julho. As autoras da ação, formada por integrantes e apoiadoras da chapa de oposição à atual diretoria sindical, sofreram mais uma derrota judicial.

A ação proposta pelas professoras Ionae Santos, Normagnolândia Guimarães (integrantes da Chapa 02), Gillis Lisboa e Danielle Gomes (ex-integrantes da chapa) questiona a legitimidade da ata da assembleia realizada em 17 de agosto de 2020, quando a categoria aprovou a suspensão das eleições sindicais até o retorno das aulas presenciais na rede municipal de ensino. Além de questionar a legitimidade da ata, as autoras da ação pediram ao Juiz que nomeasse a professora Wildes Alvarenga para ser responsável pelo processo de condução das eleições do sindicato. Todavia, o juiz rejeitou o pedido.

Conforme o estatuto sindical, é de competência da Presidente do SIMPI a nomeação da Junta Eleitoral e da Junta de Recuso Eleitoral, ato este que foi feito pela atual presidente, conforme as normas estatutárias. “Não entendemos o porquê de tanto alvoroço. As eleições já estão prestes a acontecer e o professor vai poder escolher, democraticamente, qual a sua diretoria sindical, tudo conforme o estatuto. As chapas já foram homologadas, estão todas em plena campanha. Não faz sentido, a todo instante, termos que parar as atividades importantes do sindicato, muitas de interesses coletivos, para ficar rebatendo essas ações judiciais descabidas da oposição”, afirma Dr. Antônio da Lapa.

Desde o início do processo eleitoral, ainda em 2020, os membros da Chapa 02 tem movido inúmeras ações judiciais, nos mais variados órgãos, contra a atual diretoria do SIMPI, o que, na percepção do advogado, revela um certo desespero para atingir a imagem da atual Presidente, professora Carminha Oliveira. “As eleições deverão ser decididas no voto. O professor é consciente e dono de sua vontade. Ele é quem define qual a representação quer para o seu sindicato. Essa movimentação judicial só causa desgaste à classe e tumultua o processo eleitoral”, conclui o advogado da entidade.

🖥️ Ascom SIMPI

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