Ministério Público firma acordo com instituições em prol da Vacinação integral contra COVID-19
Na manhã desta quinta-feira, 16/09, o Comitê de Enfrentamento à COVID-19 do Ministério Público em Itabuna, convidou a representação do Sindicato do Magistério (SIMPI), a representação das Secretarias de Saúde e da Educação, a Procuradoria Municipal, como também as integrantes do Movimento Volta às Aulas para criação de uma força tarefa direcionada à adesão integral da vacinação por parte dos profissionais da educação.
Segundo dados levantados pela Secretaria Municipal de Saúde, mais de 50% dos trabalhadores da educação, entre eles, professores, porteiros, merendeiras e serviços gerais, não retornaram aos postos de saúde para tomarem a segunda dose da vacina. Neste sentido, como se trata de um assunto de interesse coletivo, o Ministério Público propôs algumas medidas às instituições, cujo intuito é ampliar a cobertura vacinal. De acordo com a promotora de Justiça, Dra. Susila Machado, a reunião teve como principal objetivo “traçar estratégias colaborativas com os órgãos e instituições”.
Sendo assim, a Secretaria de Educação se comprometeu em realizar um levantamento com todos os profissionais que atuam nas escolas públicas, a fim de identificar quais os profissionais ainda não se vacinaram. A mesma medida será tomada nas escolas particulares, por intermédio da vigilância sanitária e da Secretaria de Saúde. A Presidente do SIMPI, Profa. Carminha Oliveira reafirmou o compromisso do sindicato com a saúde coletiva e informou que a entidade continuará incentivando a adesão à vacina de todos os professores e demais trabalhadores da educação. “Os dados apresentados pela Secretaria de Saúde não informam exatamente qual categoria profissional evadiu-se da vacina. Acreditamos que com o novo levantamento feito pela SME, seremos surpreendidos positivamente com o quantitativo de professores vacinados na rede pública”, afirma a líder sindical.
Ainda conforme orientação do Ministério Público, a Procuradoria Municipal deverá procurar mecanismos legais que responsabilizem administrativamente os servidores que não apresentarem a comprovação de que tenha tomado as duas doses do imunizante. “Estamos diante de uma situação que envolve o serviço público e a saúde coletiva. Todos os esforços deverão ser empenhados para resolução rápida deste problema”, afirma o Promotor de Justiça Dr. Inocêncio Carvalho, que sugeriu inclusive a realização de uma audiência pública para ampliar a discussão sobre este assunto.
Fonte: Ascom SIMPI