SIMPI questiona métodos usados na aplicação de blocos de atividades e possíveis prejuízos aos professores

A Secretaria Municipal de Educação anunciou o início do ano letivo de 2020 de modo remoto, onde estão sendo aplicados blocos de atividades para que os alunos possam responder em casa. A medida começou a ser implantada com os alunos do 9º ano e irá avançar gradativamente aos outros segmentos da educação. Ocorre que o Sindicato do Magistério (SIMPI) tem recebido queixas de professores que estão sendo pressionados a comparecerem às escolas, além de terem que arcar com os custos da impressão do material.

Diante desta situação, a Presidente da entidade sindical, Profa. Carminha Oliveira encaminhou, na tarde desta terça-feira, 22/09, um ofício de nº 035/20 à Secretária Municipal de Educação, Profa. Nilmecy Gonçalves e à Diretora do Departamento de Educação Básica, Regiane Cruz, solicitando esclarecimentos acerca desta situação. “Em nenhum momento nas reuniões realizadas pelo DEB, com participação desta entidade sindical, foi apresentado que seria exigida a presença do corpo docente no espaço do ambiente escolar e, tampouco, sobre o contato direto que os professores deveriam ter com familiares dos alunos. Do mesmo modo, não foi dito pela SME que os professores teriam a responsabilidade de comprometer a sua renda familiar mensal com a impressão desses materiais pedagógicos e/ou blocos de atividades”, afirma Carminha em ofício.

Outra circunstância que tem causado incômodo à categoria de professores diz respeito a um formulário que deve ser preenchido pelos profissionais que possuem comorbidades. O SIMPI e os professores temem que estes formulários sejam utilizados pela Prefeitura a fim de encaminhar os professores à Previdência Social, o que poderia causar prejuízos aos educadores. “Acreditamos que o governo de Itabuna deve estar acompanhando,pela imprensa local e nacional, as dificuldades de diversos brasileiros que vêm enfrentando uma fila numerosa na Previdência Social […] Neste período pandêmico, os nosso professores que possuem comorbidades e com laudos médicos apresentados neste ano de 2020 à SME, não podem sofrer nenhum tipo de prejuízos quanto ao recebimento dos seus salários”, afirma a líder sindical.

Neste sentido, a Presidente do SIMPI aguarda um retorno da Secretaria, com os devidos esclarecimentos, como também com a possível solução das queixas apresentadas no ofício.

Fonte: Ascom SIMPI

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