SIMPI demonstra preocupação com possível retorno às aulas e cobra posicionamentos da Secretaria de Educação
SIMPI demonstra preocupação com possível retorno às aulas e cobra posicionamentos da Secretaria de Educação
Na manhã desta quarta-feira, 29/07, a Presidente do Sindicato do Magistério Municipal Público de Itabuna (SIMPI), Profa. Carminha Oliveira encaminhou novo ofício de nº 25/2020 à Secretaria Municipal de Educação para cobrar um posicionamento do referido órgão acerca das medidas oriundas do Censo do Ministério da Educação referente ao possível retorno das aulas no município.
De acordo com a Dirigente Sindical, o Departamento de Educação Básica (DEB), órgão interno da Secretaria Municipal de Educação, havia promovido um encontro entre o Conselho Municipal de Educação (CME), Fórum Municipal de Educação e SIMPI para apresentar uma possível proposta de retorno às atividades letivas. Em reuniões anteriores o SIMPI já havia sugerido que o debate fosse ampliado, justamente para que outros órgãos igualmente importantes, como o Conselho Tutelar, Ministério Público Estadual, as Secretárias da Saúde e da Assistência Social, como também a Vigilância Sanitária participassem das discussões.
A Presidente do SIMPI salienta que até o presente momento não houve a retomada desta pauta e demonstra-se preocupada, pois já tem sido ventilada na rede municipal a previsão para o retorno das atividades letivas para o dia 08 de setembro. “A pandemia continua aterrorizando o nosso município, além disso, existe uma série questionamentos sem resposta. Não tivemos um retorno acerca do direito à reserva técnica, nada foi falado sobre contratação de profissionais que substituam os professores que pertencem ao grupo de risco, além das providências de protocolo de segurança emitidos pela Organização Mundial de Saúde”, aponta a líder sindical.
Segundo informações passadas pelo DEB/SME, a reabertura das escolas se faz necessária por conta de um contato mantido entre o Censo/MEC com a Secretaria Municipal de Educação, de que as verbas poderiam ficar comprometidas caso não houvesse reabertura e/ou retorno das atividades letivas. Neste sentido, o SIMPI solicita o documento emitido pelo Censo Escolar/MEC para que possa fazer a devida análise e tomar os posicionamentos necessários. “Sabemos da importância da escola para nossos alunos, mas neste momento devemos priorizar a vida. A reabertura das unidades de ensino, além de por em risco a saúde de toda comunidade escolar, pode intensificar o colapso em nosso sistema municipal de saúde. É preciso bom senso e coerência para evitarmos maiores prejuízos”, conclui Carminha Oliveira.
Fonte: Ascom SIMPI