SIMPI mobiliza imprensa na defesa dos Professores em Regime Administrativo

Na manhã desta quinta-feira, 16/07, a Diretoria do Sindicato do Magistério Municipal Público de Itabuna – SIMPI se reuniu com uma Comissão de Educadores contratados do Município para protestar, por meio da imprensa local, contra a suspensão abrupta do contrato de trabalho dos professores em situação de Regime Administrativo (REDA). Além dos professores afetados pela medida governamental, participaram do manifesto as Dirigentes Sindicais Carminha Oliveira, Maria Ionei e Maria São Pedro, Presidente, Vice-presidente e Tesoureira do SIMPI, respectivamente.

A situação teve início no dia 06 de julho, quando a Secretaria Municipal de Educação, por meio de um ofício circular, suspendeu o contrato de trabalho de todos os professores não concursados do município, sob a alegação de necessidade de redução de custos em virtude da pandemia causada pelo COVID-19. Dezenas de professores foram pegos de surpresa com a medida, uma vez que muitos deles possuem como renda única familiar o recebimento destes salários. “Estamos muito preocupados com essa suspensão, pois é por meio desta renda que pagamos nossas despesas como água, luz e aluguel. Infelizmente não fomos avisados com antecedência, por isso nem o auxílio emergencial pudemos requerer”, afirma uma das professoras entrevistadas.

De acordo com a Presidente do SIMPI, Profa. Carminha Oliveira, a atitude da Secretária de Educação foi precipitada, pois com a suspensão imediata destes contratos, cerca de cem pais e mães de família ficarão sem renda num momento delicado como este que o município vem atravessando. “Nós estamos reivindicando o retorno imediato destes profissionais à folha de pagamento e pretendemos negociar. Já encaminhamos ofício à Secretaria pedindo um posicionamento, mas infelizmente, até o momento, não obtivemos retorno por parte do Governo”, afirma a líder sindical.

Na oportunidade, a líder sindical ainda alerta sobre implicações jurídicas que foram desrespeitadas neste momento, como a suspensão de professoras gestantes, outras em licença maternidade e até mesmo professores que testaram positivo para o novo coronavírus. A Presidente do SIMPI defende a negociação por meio do diálogo, entretanto, não afasta a possibilidade de uma ação judicial pela luta dos interesses destes professores.

Fonte: Ascom SIMPI

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