Após reunião, Presidente do SIMPI apresenta posicionamento sobre retorno às aulas pós-pandemia
Na última quarta-feira, 03/06, reuniram-se na Secretaria Municipal de Educação a Diretora do Departamento da Educação Básica (DEB), Profa. Regiane Cruz, a Presidente do Conselho Municipal de Educação (CME), Profa. Rosemary Santiago, integrante do Fórum Municipal de Educação (FME) Prof. Edjaldo Vieira, bem como a Diretoria Executiva do Sindicato do Magistério (SIMPI), representado pela Presidente, Profa. Carminha Oliveira e pela Vice-Presidente, Profa. Maria Ionei Gomes.
Na oportunidade, a Diretora do DEB, Profa. Regiane Cruz, representando a Secretária de Educação, apresentou um esboço preliminar do calendário letivo de 2020, levando em conta os impactos causados pela pandemia proveniente do surto de Covid-19. Desta forma, a Presidente do SIMPI, encaminhou na manhã desta segunda-feira, 08/06 ofício à Secretaria, apresentando alguns posicionamentos que devem ser levados em conta antes do retorno das atividades letivas.
No ofício em questão, a líder sindical endossa a manifestação da Presidente do CME, Profa. Rosemary Santiago, pela realização de nova reunião envolvendo não apenas os órgãos da educação, como também integrantes da Secretaria de Saúde e da Assistência Social, além de algum membro do Ministério Público, como forma de ampliação do debate e observância dos protocolos de saúde a serem incluídos no processo. Outra solicitação feita pelo SIMPI diz respeito ao fornecimento de testes para detecção do COVID-19 em toda comunidade escolar, desde alunos, professores, equipe de apoio e, até mesmo, os pais ou responsáveis pelos estudantes.
Além disso, Carminha informa que será preciso que o município forneça a devida capacitação para que os professores estejam aptos a lidar com os protocolos de saúde; clama ainda pela urgente reparação dos banheiros com constante abastecimento de águas para que os alunos possam lavar as mãos com a devida frequência, como também pede a melhoria no sistema de ventilação das escolas para facilitar a circulação do ar.
Na oportunidade, o SIMPI solicitou também que o retorno da educação infantil (creche e pré-escola) não se dê imediatamente aos demais segmentos, justamente por conta dos cuidados e peculiaridades que as crianças menores necessitam. Por fim, requer, novamente, que o município aplique a implementação de 1/3 da jornada de trabalho aos professores da educação infantil e aos que trabalham do 1º ao 3º ano do Ensino Fundamental, tendo em vista o reconhecimento de constitucionalidade deste dispositivo da Lei do Piso por parte do Supremo Tribunal Federal.
Para a Presidente do SIMPI, qualquer retorno às aulas dependerá de ampla discussão e avaliação dos resultados do isolamento social, justamente para se garantir a proteção da saúde de toda comunidade escolar, como também evitar uma proliferação do vírus em nossa cidade.
Fonte: Ascom SIMPI