Em Dia Nacional de Luta pela Educação, SIMPI promove assembleia e participa de protestos em Itabuna
O dia 15 de maio foi escolhido pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e demais Centrais Sindicais para ser a data da Greve Nacional da Educação no ano de 2019, cujo objetivo principal foi unificar a luta dos professores e estudantes de todo Brasil contra os cortes nas pesquisas, na educação superior e básica promovidas pelo Governo Federal, bem como criar uma frente de resistência contra a Reforma da Previdência que tramita no Congresso Nacional. O Sindicato do Magistério de Itabuna – SIMPI, enquanto entidade representativa de classe promoveu uma assembleia geral no turno da manhã e participou da caminhada organizada pelos movimentos sociais no turno da tarde.
A assembleia do SIMPI contou com a participação do Consultor Jurídico da entidade, Dr. Tadeu Cincurá, que fez alguns esclarecimentos acerca dos prejuízos que a nova reforma da previdência poderá trazer à categoria de professores, como também atualizou a classe acerca das ações referentes ao Precatório do FUNDEF. De acordo com Tadeu, a reforma prevê maior tempo de contribuição para o professor, situação que vai exigir do profissional mais tempo em sala de aula. Já em relação aos precatórios, embora a Confederação Nacional dos Municípios (CNM) seja contrária ao rateio dos 60% das verbas do FUNDEF para os professores, o Consultor afirmou que o Supremo Tribunal Federal só irá se manifestar sobre a matéria no mês de junho, portanto, o assunto ainda não está decidido.
Já no turno da tarde, a Diretoria do SIMPI juntamente com a categoria de professores ocuparam à Avenida do Cinquentenário com dezenas de estudantes e demais representações dos movimentos sociais para dizer não ao corte de 30% na educação, que tem sucateado não apenas às universidades públicas federais, como irá interferir também na educação básica. Os professores pediram respeito aos constantes ataques que a categoria tem sofrido por parte do Presidente Jair Bolsonaro e convocou toda população para apoiar a luta contra o desmonte da previdência, que se aprovada, irá comprometer a aposentadoria de toda classe trabalhadora.
Para a Presidente do SIMPI, Profa. Carminha Oliveira este é o momento da classe se manter unida na defesa dos seus direitos, pois as perdas poderão ser irreversíveis. “Precisamos da participação maciça da categoria nestes atos, pois, havendo a continuidade dos cortes da educação e a aprovação da reforma da previdência, nossa profissão sofrerá ainda mais com a desvalorização, uma vez que teremos menos investimentos para melhoria nas condições de trabalho e a necessidade de mais tempo de contribuição para nos aposentar”, conclui a líder sindical.
Fonte: Ascom SIMPI