Professores suspendem greve até julgamento do dissídio coletivo no TRT

A categoria de professores da rede municipal de ensino de Itabuna se reuniu em assembleia na manhã desta segunda-feira, 19/11 no auditório do Sindicato do Magistério – SIMPI e decidiu suspender a greve até que o Tribunal Regional do Trabalho – TRT da 5º região, julgue o dissídio coletivo ajuizado pelo Município de Itabuna. A suspensão da greve compõe uma parte do acordo firmado entre a Diretoria Sindical e a Prefeitura; e o julgamento final da ação está previsto para acontecer no dia 06 de dezembro.

Segundo a Presidente do SIMPI, Profa. Carminha Oliveira, da audiência de conciliação ocorrida no TRT em Salvador na última quarta (14) foi extraído um acordo, em que o município teria que cumprir uma série de requisitos, dentre estes, pagar o salário atrasado dos professores, realocar os profissionais em situação de desvio de função à folha do FUNDED até o mês de dezembro, bem como garantir o pagamento da segunda parcela do décimo terceiro salário até o dia 20 de dezembro, conforme determina a lei.

Em contrapartida, os professores deveriam retornar às atividades na tarde desta segunda (19) para que o acordo fosse firmado. “Não houve qualquer decretação de ilegalidade da greve. Fizemos um acordo judicial, suspendendo o movimento grevista, justamente para obrigar o município a resolver problemas urgentes, tendo em vista que já existiam professores passando necessidade por conta do atraso de salário. O julgamento do dissídio ainda vai acontecer, portanto a categoria retorna às escolas, mas se mantém em estado de luta”, afirma Carminha Oliveira.

Diante do acordo proposto, os professores reassumiram às salas de aula na tarde desta segunda e aguardam que o município cumpra com sua parte do acordo. “Estamos mobilizados e caso algum ponto do acordo não seja cumprido, poderemos nos reunir novamente para tomada de novas deliberações. Em tempo, gostaria de parabenizar cada professor que vestiu a camisa da luta, pois só conseguimos avançar nas tratativas, justamente porque não nos curvamos diante da vontade do Prefeito”, conclui a líder sindical, Carminha Oliveira, que continua defendendo a criaçao de um calendário unificado de reposição para às escolas. 

Fonte: Ascom SIMPI

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