SIMPI recorre ao Ministério Público para intervir em atraso salarial e erros no pagamento dos Professores
O Sindicato do Magistério Municipal Público de Itabuna – SIMPI deu entrada na manhã desta quarta-feira, 10/01, em uma representação no Ministério Público Estadual, em face do Município de Itabuna e do Prefeito Fernando Gomes, tendo em vista o atraso salarial de parte da categoria de professores, bem como os erros envolvendo o pagamento do décimo terceiro.
De acordo com a Presidente do SIMPI, Profa. Carminha Oliveira, a representação tem como objetivo pedir a ajuda do Ministério Público, que como órgão fiscalizador, possa analisar as contas municipais e auxiliar a classe na defesa dos seus direitos. “Tivemos uma reunião na tarde de ontem (09/01) com o Governo e fomos informados que cerca de 300 profissionais da educação, dentre estes, professores, coordenadores, diretores e pessoal de apoio estão sem previsão de recebimento dos seus salários. Portanto, resolvemos acionar os órgãos fiscalizadores”, afirma a líder sindical.
Outro ponto que tem intrigado não só os professores, como também toda servidão pública, é o fato do Prefeito alegar falta de recursos para pagamento de salários, mas promover festa de carnaval antecipada na cidade, que certamente demandará alto custo ao erário. “Não somos contra o entretenimento, mas deixar de pagar os servidores e promover festa é algo, no mínimo, irresponsável”, complementa a dirigente sindical.
O SIMPI realizará uma assembleia na tarde desta quarta, às 15h no auditório do sindicato, onde se discutirá não só as questões salariais, como também a possibilidade da mudança de regime jurídico de celetista para estatutário. “As ações do Governo não fazem sentido. Dizem não ter verba para pagamento de salários, mas estão convocando os vereadores, com direito a pagamento de jeton, em regime de urgência para votar uma matéria que poderia esperar. Além disso, o município acaba de abrir seleção para contratação de mais de 100 profissionais na área de educação, com inclusão de novos cargos, não previstos no plano de carreira, um certo facilitador restaurativo em ambiente escolar com exigência apenas de ensino médio”, conclui a sindicalista.
Fonte: ASCOM SIMPI