Em assembleia sindicato faz alerta: precisamos permanecer vigilantes!

Na tarde desta quinta-feira, 14/12 a categoria de Professores da Rede Municipal de Itabuna se reuniu em nova assembleia no auditório do Sindicato do Magistério – SIMPI para discutir sobre os interesses do governo em alterar o regime jurídico dos servidores de celetista para estatutário, como também para tratar do andamento das negociações atinentes ao Acordo Coletivo de Trabalho – ACT 2017/2018.

De acordo com a Presidente do SIMPI, Profa. Carminha Oliveira, embora a discussão acerca da matéria sobre a mudança de regime jurídico dos servidores esteja prevista para 2018, é importante que a categoria permaneça atenta, pois existe a possibilidade do governo requerer regime de urgência e a votação ser antecipada. “Precisamos permanecer vigilantes, pois além do regime jurídico, o Governo já manifestou interesse em reformular o plano de carreira. É a nossa vida profissional e a nossa carreira que estão em jogo” afirma a líder sindical.  

Em relação as negociações envolvendo o Acordo Coletivo de Trabalho, foi informado que o Governo pretende rever alguns pontos, mas o SIMPI já se posicionou que não abrirá mão dos direitos conquistados, sobretudo aqueles que garantem o direito a paralisações e manifestações atinentes a atrasos salariais e de vale transporte. Outro ponto de pauta foi referente ao FGTS dos servidores, que a Câmara de Vereadores aprovou o parcelamento e reparcelamento pelo prazo de 25 anos, por meio da lei nº 2.413.

Quanto ao calendário escolar de 2017 e a proposta para 2018, deverão ser discutidos na próxima segunda, 18/12 quando o sindicato sentará à mesa com a Secretária da Educação Anorina Lima e o Procurador Geral Luiz Guarnieri para encerramento das discussões do ACT 2017/2018. De antemão a categoria já sinalizou que não aceitará o parcelamento de férias para o próximo ano.

Ao final da assembleia, a categoria decidiu manter o indicativo de greve, ampliando a pauta para incluir a luta pela defesa do regime celetista e, também, deliberou pela suspensão das paralisações semanais. Segundo os professores, caso haja persistência do Governo em alterar o regime jurídico, a categoria já indicou que entrará em greve. 

Fonte: Ascom SIMPI

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