Professores criam novas estratégias de luta para reverter a situação do AC
Os professores da rede municipal de ensino, reunidos em assembleia na tarde desta sexta-feira, 27/10, criaram novas estratégias de luta como forma de pressionar o Prefeito Fernando Gomes a revogar o decreto municipal que retirou 20% do adicional de atividade de classe (AC) de 428 professores.
A categoria que estava atuando com a redução da jornada de trabalho, conhecida como operação tartaruga, optou por substituir o movimento por paralisações semanais das aulas, oportunidade em que os professores poderão se reunir nos bairros e praças da cidade para denunciar os problemas enfrentados na atual gestão. De acordo com a Presidente do Sindicato dos Professores (SIMPI), Profa. Carminha Oliveira, a categoria está evitando a greve por respeito aos alunos, mas precisa intensificar as mobilizações. “Iremos paralisar as atividades um dia por semana para realizarmos atos de protesto em locais estratégicos da cidade, como a que fizemos hoje no bairro da Califórnia”, afirma a líder sindical.
Além das paralisações, foi decidido em assembleia que o sindicato deverá incluir na pauta de reivindicações o cumprimento da tabela de vencimentos da categoria, que não está sendo respeitado pelo município, além da cobrança de pagamento de horas extras aos profissionais que atuam nas creches e nas séries iniciais, uma vez que sua jornada de trabalho destes profissionais não está respeitando a Lei do Piso. Quanto ao aspecto jurídico do AC, ficou decidido que o sindicato deverá receber até a próxima quarta, 01/11 a documentação dos professores para ajuizamento das ações perante a justiça do trabalho.
A primeira paralisação da categoria deverá ocorrer já nessa quarta, 01/11, às 14h na porta da prefeitura, oportunidade em que a categoria realizará uma nova assembleia seguida de passeata pela Av. do Cinquentenário.
Fonte: Ascom SIMPI