SIMPI promove encontro para discutir validade de cursos de Pós-graduação realizados no estrangeiro
Com o intuito de instrumentalizar a categoria dos professores municipais, bem como incentivar a formação continuada, o Sindicato do Magistério de Itabuna – SIMPI recebeu na manhã desta sexta-feira, 25/08, o Presidente da Associação Nacional dos Pós-Graduados em Instituições Estrangeiras de Ensino Superior – ANPGIEES, Prof. Vicente de França, que tratou especificamente do tema envolvendo a mobilidade acadêmica no Mercosul, bem como abordou os aspectos legais envolvendo a resolução Nº 03/2016 do Conselho Nacional de Educação.
Atualmente o mercado educacional possui diversas instituições que oferecem cursos de nível superior, sobretudo de mestrado e doutorado. Entretanto, para que um diploma estrangeiro seja reconhecido no Brasil e garanta os efeitos legais, é preciso cumprir algumas exigências determinadas pelo Ministério da Educação. De acordo com o Presidente da ANPGIEES, Prof. Vicente de França, que há dez anos milita pela defesa do reconhecimento do Diploma Estrangeiro e luta contra fraudes e piratarias na educação é preciso que os cursos ofertados em parceria com instituições brasileiras e estrangeiras, disponham de credenciamento, autorização e reconhecimento do Governo Federal, CAPES/MEC. “Se a instituição que está oferecendo estes cursos em sua cidade, não têm estes requisitos, tenha certeza que este curso é irregular e não está autorizado para oferecer cursos em território brasileiro”, alerta o especialista.
O Presidente da ANPGIEES, ainda, afirma que é necessário que o aluno de instituição estrangeira tenha cursado as disciplinas no exterior. “É importante verificar se a instituição que oferta o curso, realmente, leva o estudante para estudar no exterior, pois curso estrangeiro só terá validade no Brasil se o aluno comprovar, em seu passaporte, que estudou no país de origem do curso”. Além disso, esclarece que propostas de fácil validação de diploma com preços exorbitantes tendem a ser fraudulentas. “Hoje, gasta-se, em média, R$ 2.000,00 (dois mil reais) para o processo de revalidação do diploma estrangeiro, portanto se cobrarem valores muito acima disso, desconfiem”, afirma Vicente.
Fonte: Ascom SIMPI
Foto e Texto: Jeremias Barreto