Após intervenção do SIMPI, professores das séries avançam na luta pela redução da jornada de trabalho

Há muito que a Diretoria do Sindicato do Magistério de Itabuna – SIMPI vem lutando pela redução de 1/3 de jornada dos professores da rede municipal, conforme determina a Lei nº 11.738/08 que trata do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN). Na gestão passada, o sindicato garantiu esse avanço aos professores das séries finais; todavia, o impasse para os profissionais que atuam nas séries iniciais, creches e do 1º ao 3º, ainda, persiste.

Como a atual gestão municipal apresenta a falta de condições financeiras para pagar as horas extras dos professores e a impossibilidade de contratação de novos profissionais, o SIMPI, juntamente com os Professores da Base que representam os segmentos prejudicados participaram de uma rodada de negociação com o Governo, na última quinta, 18 de maio, para buscarem uma forma de minimizar os prejuízos suportados pela categoria.

Após uma longa discussão, categoria e governo chegaram a um acordo, qual seja: aulas integrais às sextas-feiras com o aluno, sendo que em uma sexta-feira de cada mês será reduzido o horário de aula, por tuno de trabalho, em 2h, para a realização do Planejamento Coletivo (PC). Já nas creches, os professores atuarão com os alunos no turno matutino, e iniciarão o AC das 13h até às 17h. A SEC estará encaminhando às escolas e creches as respectivas datas das sextas-feiras.

Outro ponto importante que ficou estabelecido foi o de que só haverá, para estes professores, a realização de sábados do Pacto junto com a Educação Infantil. Portanto, foram retirados do calendário desse segmento dez (10) sábados letivos, pois estes profissionais ainda não foram contemplados com a Lei do PSPN, no tocante à redução de sua jornada de trabalho para planejamento, estudo e avaliação.

O SIMPI compreende que tal adequação trata-se de uma medida paliativa e pede à Secretaria de Educação que se reorganize o quanto antes, justamente para que no próximo ano letivo os referidos profissionais tenham seus direitos integralmente respeitados. “Encontramos uma solução temporária para minimizar os prejuízos sofridos pelos professores, mas alertamos ao Governo que nossa bandeira de luta é pela diminuição de 1/3 da jornada, como determina a lei do piso”, conclui Carminha Oliveira, Presidente do SIMPI.

Fonte: Ascom SIMPI

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